sábado, 6 de novembro de 2010

Teoria das consequências (I)

Algum tempo pensando e desenvolvendo quaisquer ideias me levaram a um indício de teoria que não tenho a mínima ideia se já foi exposta por alguém. Mas o que vale é refletir sobre tal assunto que considero um grande enígma e dependendo do que puder ser provado fará grandes diferenças.


Isso tudo é baseado na seguinte frase:

Tudo que fizemos e pensamos é consequência de uma linha de acontecimentos passados sob ação da sociedade (natureza, ambiente em que vive, ações de outros seres, até mesmo do clima).

Tendo isso como base podemos separar as partes e aprofundar. Segundo o que foi dito, não escolhemos nada, tudo que fizemos é fruto de ações passadas efetuadas por nós mesmos ou não. Uma decisão não é uma decisão, é uma consequência. Nem mesmo o poder de escolha nos é dado, escolhemos aquilo que se adequa melhor as nossas necessidades que também são decorrentes de ações e pensamentos passados.


Resultado disso: 

Ninguém é o que é nem faz o que faz por escolha própria, somos o que somos e fizemos o que fizemos porque estamos "programados" a fazer e ser.

Então, quer dizer que ninguém pode ser julgado pelo que faz porque o que é feito não é uma escolha, é uma consequência. Mas isso me leva a pensar tantas outras coisas mais. Isso tudo deve ter um motor de partida, um início. 

Continuo quando descobrir e pensar mais sobre isso. Mas é algo que me intriga e pode ser assunto para muitos posts ainda mas eu não quero criar confiusão.

Até mais o/

Um comentário:

  1. Então... esse é um assunto bastante complexo, de fato, e tropeça em várias crenças que mesmo os descrentes mantêm, sem querer.

    Uma delas é o livre-arbítrio. Temos ou não controle sobre nossas escolhas e pensamentos?
    O determinismo (acho que é esse) diz que tudo tem uma causa e que, teoricamente, se conhecêssemos a fundo todos os fatores que influem em um certo fenomeno, poderiamos determinar precisamente como aconteceria tal fenomeno. Tipo: sei a massa de uma bolinha de gude, sei a altura em que ela está segura, então apartir dessas duas informações posso saber com que força essa bolinha de gude vai bater no chão, sem que ela precise bater de verdade.
    É a base do que se chama ciência.

    Apesar do determinismo ser evocado o tempo todo, nas escolas, nas empresas, esse monte de gente parece ignorar suas implicações. Eles tratam a mente como se fosse algo separado do universo, algo que não precisa obedecer às leis da natureza.

    O que EU acho, é que nós NÃO TEMOS livre-arbítrio, não da forma bíblica do livre-arbítrio. Só que o acontece é o seguinte: os pensamentos e decisões são consequências de interações tão complexas dentro (e fora) do cérebro, que é (quase) como se fosse imprevisível. Não dependem só do ambiente, e do que nos aconteceu, e do clima, mas também de tudo o que aconteceu para que acabassemos vivos nessa epoca, com esse DNA, enfim. A mente anda "no fio da faca". A princípio, a unica coisa imprevisível na natureza são certos acontecimentos quânticos em que não dá pra dizer o que vai acontecer, mas dá pra dizer qual é a chance de acontecer.

    Estou em alongando demais, desculpa.

    A ideia é que o livre-arbítrio é uma ilusão criada por uma mente complexa que NÃO TEM livre-arbítrio. Amém.

    Abraço!

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