segunda-feira, 28 de março de 2011

O preço de uma vida

Podemos dizer que as pessoas vivem para sobreviver. Isso mesmo, elas vivem trabalhando e estudando para ganhar dinheiro que muitas vezes não é suficiente. As pessoas nascem inocentes e cheias de sonhos puros e vão perdendo isso gradativamente durante a vida. Seus sonhos mudam, se tornam ambiciosos e gananciosos. Para essas pessoas a vida vai perdendo o brilho, a magia, a pureza, a inocência, o sentido. Acabam por viver para sobreviver e sustentar os vícios de consumo e tentativas de alcançar um padrão de vida que nunca é o suficiente, o mundo não é o bastante. E se tornam cada vez mais ambiciosas e arrogantes tornando sua vida e de todos ao seu redor um desperdício de energias que poderiam estar sendo focadas em coisas boas. Perdem a chance de evoluir e deixar um legado, uma história exemplar. Muitas dessas pessoas (podemos dizer maioria delas, na situação em que nos encontramos) não alcançam os tão desejados objetivos planejados, não conseguem os tão desejados dinheiro e bens ou eles já não fazem mais diferença por estarem tão obcecadas por mais e mais.
 Aí elas já estão desgastadas, acabaram com a sua saúde, com a sua infância e juventude, perderam as amizades, perderam o precioso tempo com pessoas que já não estão mais entre nós ou pessoas importantes que passaram por sua vida que nunca mais poderão reencontrar e acabam com a vontade de viver. E aí pode ser tarde demais para querer recuperar o que foi perdido, não que seja impossível, mas a vida que levaram até então pode não os ter ensinado a buscar por outras coisas, talvez eles, em seu estado, não conseguissem mais lutar por objetivos que até então não eram prioridade. E acabam morrendo sós como se nunca tivessem existido.

Quais são os maiores objetivos da sua vida? Não perca tempo, não perca ninguém e nunca perca a chance de ser gentil com alguém. Você pode mudar o dia de alguém com apenas um sorriso. Você pode mudar vidas com pequenos atos.

segunda-feira, 21 de março de 2011

O protegido

O Rio de janeiro pára, toda a segurança nacional é voltada a um homem. O exército se mobiliza, o espaço aéreo é fechado, ninguém se aproxima deste homem. Barak Obama é o nome dele. Ele não é brasileiro, isso é o que causa mais revolta. Nosso povo não tem segurança, a cidade do Rio de Janeiro inteira não é tão bem protegida quanto este homem. Mesmo diante de tantos crimes e anomalias sociais, mesmo diante de mortes e tiros a queima roupa. É claro, existem muitas estratégias políticas por trás dessa recepção e proteção toda e coisas que nós nunca teremos ideia do que acontece por debaixo dos panos. Mas nada justifica a falta de prioridade para a nossa gente. Cadê o policiamento aí? Mas e aí fica a pergunta:

"Se o nosso país tem capacidade para assegurar as pessoas por que não colocar em prática todos os dias para garantir a segurança e o direito de ir e vir do povo todos os dias? "

Nosso povo não é tão importante quanto o presidente dos EUA?
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segunda-feira, 14 de março de 2011

Os ciclos da nossa existência

O tempo e o vento me trouxeram de volta um aglomerado de coisas boas, um sentimento inexplicável e imcomparável. Sem identificação, sem porquês nem razão. Acho que isso se chama energia positiva, e eu não quero que acabe porque eu percebi que só coisas boas começaram a acontecer comigo depois que eu comecei a sentir isto. Dentre as coisas boas que me aconteceram, uma delas foi aprender passar para a escrita aquilo que sinto, ainda não de forma completa e de fácil entendimento, mas sinto que estou evoluindo.

Um ciclo se inicia e outros voltam ao seu ponto de partida a cada segundo de nossas vidas, que, se me permitem interferir nas suas crenças, é um dos ciclos principais da nossa existência, tanto como matéria e espírito.
Cada um desses ciclos volta ao seu ponto inicial trazendo lembranças e nostalgia, é possível, para mim, perceber este momento com aromas, sons, com a chuva, uma garoa, uma brisa e até mesmo o fim ou início de uma estação. As lembranças chegam até nós repentinamente trazendo lembranças de amigos, parentes, momentos, alguma determinada fase da vida ou um lugar marcante.
Isso nos faz lembrar, refletir e por algum momento parar e perceber a sua evolução mental e física que ocorreu desde o início do ciclo. E ele nos ensina, nos comove, nos faz querer cada vez mais criar momentos e conhecer pessoas marcantes para que um dia possamos sentir novamente o prazer de relembrar estas boas coisas.
E é assim que evoluímos, é assim que aprendemos com a vida, conhecendo a si mesmo e sabendo valorizar o que há de bom e também saber aprender com estes ciclos, saber extrair a sua essência.

Que o vento, a chuva, o clima, os aromas e o sons tragam de volta as melhores coisas da sua vida e tornem elas inesquecíveis e fonte de inspiração para sempre buscar viver em paz consigo mesmo.

domingo, 13 de março de 2011

Momentos

Hoje eu decidi não reclamar do aparente curto período de tempo que passo com ela.
Decidi ser grato por dispor de tempo, por menor que seja, para ter em meus braços alguém que amo de verdade. E apreciar, e beijar, e abraçar e deixar com que mais nada no mundo importe.
Decidi ser grato por ter uma chance (ou algumas) com ela, chance de ser feliz de verdade e encontrar em outra pessoa a alegria de viver e sonhar.
Decidi que não mais deixarei com que meu sorriso e o dela dêem lugar à reclamações e decidi assim que estes sorrisos se encontrassem neste curto mas, em cada encontro, mais glorioso e único momento.

E o vento e a chuva são oportunidades para pensarmos no quanto é extraordinário saber ser grato e entender os presentes que são estes momentos.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Mais um comentário sobre Carnaval

Carnaval, época de críticas para pessoas como eu, que acham que sabem o que é o certo e que tudo está errado. Mas como todos tem direito de se expressar eu também vou deixar a minha contribuição.

Não sei se as pessoas percebem, mas o governo está gastando muito dinheiro com coisas não tão necessárias como aumento do salário de parlamentares em mais ou menos 70% e carnaval. Cadê as prioridades? Ainda tem gente com péssimo ou nenhum acesso a água potável, energia elétrica, hospitais de boa qualidade, segurança e  escola e tantas outras coisas. Estas prioridades estão sendo esquecidas ou minimizadas para financiar festas e aumento de salário para quem já tem muito mais do que o suficiente para viver com conforto.

Abra os seus olhos, abra a sua mente.
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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sonho/Pesadelo x Realidade

Sonho é uma brincadeira cruel. Você se perde em desejos e realizações, mergulha num mundo perfeito. Mas quando acorda você percebe que aquilo tudo foi ilusão como se fosse feito para atiçar o desgosto e a angústia.

Tomemos a liberdade de desafiar nossos pensamentos nos perguntando se o sonho é realmente sonho ou a realidade é o pesadelo e o sonho é a realidade? Confuso mas confortante.

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Certas vezes, dormindo, temos a liberdade de espiar pelo portal que separa o sonho da realidade e ver o mundo lá fora mesmo que com os olhos fechados. Alcançamos a conciência dessa separação permitido adiantar alguns pensamentos. Vou explicar melhor:

Há alguns dias eu estava sonhando com algo que eu gostava muito, estava sonhando que eu estava com uma pessoa que eu gosto muito, foi quando a brecha se abriu me permitindo falar a mim mesmo "Tenha conciência que isto é um sonho e quando acordar não será assim.".

Isto acontece também na forma contrária, quando estamos acordados e conseguimos sonhar, mesmo com os olhos abertos.

Sonho é uma brincadeira cruel mas por outro lado é um presente, nos dando tudo aquilo que nos foi tirado ou foi perdido sempre que dormimos.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Aqui não existe natal

Tantos homens e mulheres importantes nasceram e morreram ao longo da história da humanidade, por que apenas um deles é tão lembrado?
Filho de Deus? Quem não é?
Herói? Quantos já foram.

Se eu salvasse o mundo, nem que fossem um milhão de vezes, nem por isso eu gostaria que as pessoas gastassem tudo aquilo que não tem para "comemorar", gostaria muito menos que um "bom velhinho" fosse símbolo da minha luta. Um velho escroto que se analisar bem, tira dos pobres e também dos ricos para enriquecer mais quem já é.

Papai Noel, porco miserável!