domingo, 28 de novembro de 2010

Caos no Rio x Caos em Brasília

O preto, pobre, da comunidade morre com bala na cabeça ou apodrece na cadeia.
O engravatado que é nosso empregado e faz pose de patrão, quando é pego com a boca na butija tem direito a prisão em regime aberto.
O mano que nasce sem berço e vive das oportunidades que seus limites lhe impõe é marginalizado e cada vez se torna mais preso àquilo que a sociedade lhe impõe e o cobra pelas consequências dela mesma.
O Sr. Dinheiro na Cueca têm direito a TV a cabo na cela, se por descaso da justiça ele tiver que passar uma noite em uma.
Tem gente que faz muito pior do que traficar e matar, e debaixo do nosso nariz. O nosso dinheiro entra pela porta da frente e nós entramos pela porta de serviços.

E aí? O caveirão vai invadir o Senado e a Praça dos três poderes também?

domingo, 21 de novembro de 2010

Relativamente velho

Dia 21 de novembro de cada ano eu costumo fazer aniversário (ontem). Eu achei muito chato, passei o dia inteiro excluindo scraps no Orkut e ainda recebi familiares que não paravam de me incomodar com um assunto que não pretendo revelar aqui.

As pessoas normalmente gostam de fazer aniversário (as mulheres não, porque elas não gostam que toque em assunto de idade, com exceções), eu não gostei, porque eu não fiz nada de diferente que me agradasse e além do mais é só uma data. Todos os dias alguém faz aniversário, nem por isso a Terra para de girar ou o Tiririca deixa de ser burro.
Comemorar mais um ano de vida? Então deveríamos comemorar aniversário todos os dias, pois sobrevivemos a mais um dia.

A idade de uma pessoa (quantidade de anos que ela viveu) não justifica seus atos e sua responsabilidade. Então você pode ser uma criança de 34 anos ou adulto de 14. Aliás, tem muito "adulto" criança, falo isso em termos de responsabilidade.

Então chegamos ao fim de mais um post sem pé nem cabeça patrocinado pela Farmácia e Açougue Martinotto.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Demasiado eu

Caminhando e me equilibrando sobre o cordão da calçada com os braços cruzados para atrás e fixando os olhos no chão pensando profundamente eu desperto e vejo as pessoas reparando na minha "loucura" de caminhar diferente. Algo tão simples mas que despertou horror nos olhos das pessoas. A loucura de não seguir o padrão imposto por ninguém além de nós mesmos. A loucura de insistir em ser eu mesmo e agir da maneira que me convém.

Enquanto uns se perdem de si mesmos sendo personagens que não querem ser, eu procuro não me perder de mim e ser eu mesmo, sem medo. Medo eu teria se me visse sendo algo que os outros querem que eu seja, comprando coisas que eu não gosto mas comprando porque os outros pensam que gostam e assim me adequando a forma de não ser e não viver.

Enquanto eu me perco em contradições, mudando de opinião, gostando do que odiava, pedindo desculpas a meu inimigo, outros seguem derrubando toda e qualquer chance de encontrar o seu próprio caminho apenas para evitar a vergonha de ser diferente, a vergonha de ser singular.

Deixamos de comprar o que queremos e gostamos para comprar e usar o que faz as outras pessoas gostarem ou apenas não julgarem estranho. Escondemos um amor, uma experiência. Porque se descobrirem que você fez e gosta de algo fora dos padrões, você passará vergonha. Mais uma vez, vergonha de ser você, unicamente você.

Cada vez mais deixamos a personalidade para aderir aos costumes de um grupo. Assim deixando de ser "eu" para ser "nós".

Viva e seja. Nunca é tarde para voltar e encontrar a paz e a alegria de ser único.

sábado, 6 de novembro de 2010

Teoria das consequências (I)

Algum tempo pensando e desenvolvendo quaisquer ideias me levaram a um indício de teoria que não tenho a mínima ideia se já foi exposta por alguém. Mas o que vale é refletir sobre tal assunto que considero um grande enígma e dependendo do que puder ser provado fará grandes diferenças.


Isso tudo é baseado na seguinte frase:

Tudo que fizemos e pensamos é consequência de uma linha de acontecimentos passados sob ação da sociedade (natureza, ambiente em que vive, ações de outros seres, até mesmo do clima).

Tendo isso como base podemos separar as partes e aprofundar. Segundo o que foi dito, não escolhemos nada, tudo que fizemos é fruto de ações passadas efetuadas por nós mesmos ou não. Uma decisão não é uma decisão, é uma consequência. Nem mesmo o poder de escolha nos é dado, escolhemos aquilo que se adequa melhor as nossas necessidades que também são decorrentes de ações e pensamentos passados.


Resultado disso: 

Ninguém é o que é nem faz o que faz por escolha própria, somos o que somos e fizemos o que fizemos porque estamos "programados" a fazer e ser.

Então, quer dizer que ninguém pode ser julgado pelo que faz porque o que é feito não é uma escolha, é uma consequência. Mas isso me leva a pensar tantas outras coisas mais. Isso tudo deve ter um motor de partida, um início. 

Continuo quando descobrir e pensar mais sobre isso. Mas é algo que me intriga e pode ser assunto para muitos posts ainda mas eu não quero criar confiusão.

Até mais o/

Abdução

Tanto tempo sem postar... não foi por falta de ideias, foi é falta de vontade e energia. Mas e aí você pergunta "por que uma pessoa de apenas 18 anos, que tem tudo que precisa, estaria sem vontade e energia?", e aí eu respondo 'sei lá, eu sou da lua mesmo'.

Ainda sem decidir o título vou pedindo desculpa aos meus leitores fiéis (?) pela demora e desinteresse.

Mas vamos ao que interessa, vamos falar sobre...
sobre...

Sobre política eu nem comento, votei em branco e falo na cara, não gosto de nenhum dos dois candidatos que restaram no segundo turno. Quem votou no Tiririca tem mesmo é que tomar no ** também, não sabem diferenciar palhaçada de revolta e não têm o mínimo direito de reclamar da política no país.

Bom, esse post foi apenas pra desculpas e para voltar um pouco ao rítmo. Até mais o/